Você sabia que a aromaterapia tem vários benefícios comprovados e é reconhecida pela OMS e pelo SUS como um tratamento complementar?
Um recurso terapêutico que foi muito utilizado no decorrer da história da humanidade, a aromaterapia pertence a civilizações indu, árabe, chinesa e do mediterrâneo. Esses povos contribuíram para o desenvolvimento desse tratamento, assim como a Índia (que utiliza há mais de cinco mil anos) e o Egito Antigo (a rainha Cleópatra, por exemplo, usava receitas aromáticas para o cuidado do corpo). Atualmente, essa terapia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma linha complementar de tratamento.
A aromaterapia está presente na medicina holística e na medicina ayurveda, proveniente da Índia. O termo “aromaterapia” teria sido utilizado pela primeira vez por um químico francês, chamado Maurice René de Gattefossé, no ano de 1920. Além disso, sabe-se que essa terapia é derivada de outra prática conhecida chamada fitoterapia.
Com a evolução das pesquisas sobre essa terapia envolvendo aromas, foi possível perceber benefícios para a saúde física, mental e emocional dos pacientes, o que fez com que seu uso ampliasse para a área holística.
Essa técnica utiliza-se de aromas de óleos essenciais cujas partículas estimulam diversas partes do cérebro e ajudam a aliviar sintomas de ansiedade, depressão, insônia, assim como dores musculares e a saúde do sono. Além disso, também ajudam a promover o bem-estar e a fortalecer as defesas do corpo, pois o estímulo provocado pelas substâncias presentes no óleo ocasiona reações fisiológicas e também ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções. O aromaterapeuta, naturopata ou outro profissional especializado saberá prescrever os óleos adequados para cada indivíduo e seus respectivos problemas.
Mas, afinal, o que são os óleos essenciais?
São substâncias concentradas extraídas de uma grande quantidade de plantas e podem ser obtidas de diferentes partes das plantas (flores, caules, cascas, raízes etc). Os princípios ativos presentes são estudados há muitos anos.
Como usá-los?
Há diversos métodos para utilizar os óleos essenciais como tratamento. Podem ser inalados, usados para banhos aromáticos, em massagens etc. Alguns dos óleos mais utilizados na aromaterapia são o de lavanda, eucalipto, limão, alecrim, canela, jasmim e hortelã.
A inalação é o método mais utilizado, pois permite que as moléculas cheguem facilmente no sistema límbico do cérebro, provocando alterações no funcionamento do corpo. Portanto, é a forma mais eficaz e completa de obter os benefícios e efeitos. Geralmente, a indicação é iniciar com inalações leves e ir aumentando gradualmente a frequência e a intensidade, como por exemplo:
Inalações curtas: 3 a 7 respirações seguidas, várias vezes ao dia;
Inalações médias: 10 a 15 respirações seguidas, várias vezes ao dia;
Inalações longas: 10 a 15 minutos de respirações seguidas, 2 a 3 vezes ao dia.
Também é possível utilizar um aromatizador, adicionando algumas gotas do óleo escolhido no aparelho. Outra solução é adicionar as gotas em uma xícara com água fervente para que o aroma se espalhe pelo ar conforme a água evapore.
A evaporação também é outra possibilidade. Esse método consiste em pingar algumas gotas em um pedaço de algodão, em compressas ou em um pano limpo, para que o óleo evapore lentamente e libere o aroma. Assim, é possível regular a intensidade do aroma, além de ser viável para usar fora de casa.
Outra forma de utilizar a aromaterapia é por spray, misturando gotas do óleo com água e borrifando o aroma no cômodo. Além disso, também pode-se vaporizar, especialmente para o tratamento de problemas respiratórios ou resfriados. Utiliza-se uma bacia de água quente com algumas gotas do óleo, respirando a fumaça liberada sob uma toalha para que o vapor da água se concentre. Esse método de vaporização não deve ser usado em crianças abaixo de 7 anos.
A massagem é outra forma de utilização dos óleos essenciais, principalmente para tratar dores musculares ou articulares, problemas de pele ou infecções devido ao contato direto. Basta misturar algumas gotas do óleo essencial em um óleo vegetal que será utilizado para massagear.
Como já foi mencionado, o banho de banheira também é uma maneira eficiente, pois combina os benefícios da vaporização (devido a inalação do vapor) e da massagem (por conta do contato direto do óleo com a pele), podendo ser usados em quase todos os casos.
A aromaterapia se provou eficaz em alguns estudos e apresentou benefícios em alguns casos. Em pacientes de hemodiálise, por exemplo, essa terapia melhorou a qualidade de vida ao reduzir danos como ansiedade, estresse, dor de cabeça, fadiga e ajudar na qualidade do sono. Mulheres no período da pós-menopausa e idosas também apresentaram melhora significativa nos sintomas relacionados à ansiedade e depressão.
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