Pedras – Ametista

Você sabe da onde vem as ametistas? Continue lendo para saber mais!

Este texto é uma continuação do post sobre pedras.

O nome ametista é derivado do grego amethystus, que significa “não embriagado” ou “não intoxicado”, pois acreditava-se que, ao utilizá-la, o dono estava protegido da embriaguez. Esse termo grego, entretanto, era utilizado tanto para a ametista verdadeira, posteriormente denominada de “ametista ocidental”, mas também para outras pedras parecidas, como a “ametista oriental” (coríndon violeta) e a granada púrpura.

A ametista é uma variedade de quartzo de cor violeta. Atualmente, o Brasil é um dos maiores produtores dessa pedra juntamente com a ágata, ambas com destaque no Rio Grande do Sul. No interior dos geodos onde encontram-se as ametistas, também podem ser encontrados outros minerais, como alguns tipos de quartzo (cristal de rocha, leitoso e róseo), ônix, jaspe, opala, entre outros.

Geodo de ametista.

A ametista pode ser lapidada e utilizada como gema em joalheria (colares, anéis etc), ou os próprios geodos, após abertos, podem ser utilizados como peças ornamentais. Além disso, outro processo de beneficiamento pelo qual a ametista pode ser submetida é o tratamento térmico que provoca a mudança de cor, produzindo cristais amarelos, amarelo-avermelhados e vermelho-acastanhados, que são conhecidos como uma variedade de quartzo chamada citrino. O citrino natural é de difícil ocorrência nas jazidas do estado, por esse motivo é comum que a ametista tratada termicamente seja comercializada com o nome de “topázio Rio Grande” ou “topázio gaúcho”.

Nesse tratamento térmico, a ametista pode perder a cor quando aquecida a 500ºC, tornando-se praticamente incolor. Entretanto, também é possível fazer o contrário: cristais de coloração fraca, quando queimados, podem adquirir a coloração adequada para comercialização.

A ametista, assim como o quartzo e a ágata, foram as primeiras pedras a serem utilizadas pelo homem primitivo como adorno pessoal. Os primeiros registros de extração de ágatas, por exemplo, são do século XV. Na antiguidade, alguns historiadores escreveram que as melhores ametistas tinham origem na Índia, mas as jazidas mais famosas, no entanto, eram alemãs. Atualmente, existem depósitos importantes na Rússia, Índia, Sri Lanka, Madagascar, Austrália, Estados Unidos, Canadá, México, Bolívia, Uruguai e Brasil, que é o maior produtor mundial. Há ocorrências menores em outros países como China, Coréia, Japão, Zâmbia, Zimbabwe, Namíbia, África do Sul, Inglaterra, Irlanda, Suíça e França.

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